sábado, 23 de fevereiro de 2013

Motivações para a Psicologia #07

Dentro da Psicologia, porquê essa área?


- Sofia Santos, 4ºAno, Mestrado em Psicologia Educacional e de Orientação, Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa

Por vezes na vida somos obrigados a fazer escolhas e nem sempre reflectimos sobre elas ou então seguimos as pegadas dos outros pois, se aquela decisão foi acertada para eles também poderá ser a decisão acertada para nós.

            No entanto, quando me vi no terceiro ano e com a necessidade de escolher uma secção de especialização em Psicologia a decisão não foi assim tão difícil nem foi ao encontro da de muitas das pessoas que me foram acompanhando ao longo do percurso académico. Ao escolher a secção de Psicologia da Educação e da Orientação fi-lo por mim e por diversos motivos. Primeiro porque sinto que é uma secção onde se pode trabalhar ao longo de todo o percurso de vida e uma das minhas paixões em Psicologia é o desenvolvimento, segundo, porque de algum modo me pareceu a secção mais integrativa no sentido de não se reger por apenas uma teoria ou corrente teórica da Psicologia, indo buscar pequenas coisas de várias correntes. Além disso, a aprendizagem e o modo de aprender sempre me fascinaram, sendo que vejo que esta secção possuí muito uma vertente de olhar para a intervenção como uma aprendizagem, preocupando-se não só com o problema mas com a prevenção deste.

Tendo dito isto, e apesar de saber que não é muito explicativo, optei por esta secção pois no momento de decisão senti que era a que mais se adequava aos meus gostos, um pouco à minha personalidade e aquilo que pretendo desenvolver enquanto psicóloga, mas isso são coisas que se encontram ainda muito em fase de aprofundamento e exploração.

Sinto que no terceiro ano é útil explorar as diversas secções através do contacto com professores, colegas e indo ao encontro dos programas curriculares das diversas cadeiras de modo a que seja uma decisão fundamentada e bem equacionada.

Penso que a Psicologia é um universo demasiado vasto para que a decisão de secção seja última na decisão de toda a formação académica do psicólogo, devendo este sempre que interessado e possível aprofundar os seus conhecimentos não só na sua área mas conhecendo um pouco de tudo o que se faz em Psicologia.”


Tiago A. G. Fonseca


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