terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

[Coisas da Percepção]: Datas...

            Os dias funcionam como triggers.
            Activadores de esquemas, potenciadores de crenças e as percepções seguem-se.
         Realizam-se associações, recordam-se eventos, comportamentos, pensamentos e sentimentos que apenas são associados a tudo, excepto ao que os fez surgir: o canto do monitor com a data.
         A data, essa, pode nem ser a mesma. O ano é outro, o mês poderá ser diferente. Mas o que faz disparar os sentidos da mente, raramente, é linear. Coerente, sim. Mas nunca linear.
          Tudo é resultado da percepção. Umas mais funcionais que outras, umas mais emotivas do que outras, mas todas com o papel de alterar o nosso presente psicológico.
            Uns dirão que se devem controlar. Outros dirão que devem ser vividas.
        Eu cá digo que controlando-as, disfarçamos o seu efeito; vivendo-as, potenciamos a sua acção. Aceitar e integrar, parece-me o indicado.

            Tiago A. G. Fonseca

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dia dos Namorados, por Ana Catarina Ferreira

Nos dois primeiros anos do meu namoro importei-me com o Dia dos Namorados, surpreendendo-me a mim mesma, que sempre o considerei apenas mais um dia.
Nos anos seguintes voltei a reconhecer a pessoa pouco romântica que há em mim, voltando a considerá-lo apenas o dia 14 de Fevereiro.

Afinal, teria Pascal razão? Tem o coração razões que a própria razão desconhece?

Eric Fromm (2002) distinguia vários tipos de amor, entre os quais o amor erótico, “o desejo de uma fusão completa, de uma união com uma outra pessoa”; e o amor maturo, “uma união sob a condição de preservar a integridade e a individualidade de cada um”.
Na verdade, parece haver algum consenso em Psicologia sobre a existência de duas categorias de amor: o amor romântico e o amor companheiro.

Durante a fase inicial, o amor romântico (“apaixonar-se”), há emoções intensas, tumultuosas e algumas vezes contraditórias (Gleitman, Fridlund & Reisberg, 1981/2011) e o nosso cérebro liberta oxitocina, vasopressina e dopamina, responsáveis pela construção de laços emocionais e pela vinculação (Zeki, 2007). Parece haver então uma forte necessidade de proximidade do outro, alterando até todas as leis da matemática, sendo usual ouvir as pessoas dizerem que 1+1=1.
Passado este pico emocional e químico, existe o amor companheiro, tornando-se mais relevantes a confiança, o interesse reciproco pelo bem-estar do outro e a semelhança de perspectivas. Nesta altura parece haver um equilíbrio entre a necessidade de Proximidade do outro e de Diferenciação dele, passando 1+1 a igualar 3, eu, tu e nós: “O amor faz com que o homem ultrapasse a sua sensação de isolamento e de separação e, no entanto, permite-lhe ser ele mesmo, manter a sua integridade. No amor dá-se um paradoxo: dois seres transformam-se num só e, no entanto, continuam a ser dois” (Fromm, 2002).
Ainda assim, não se preocupem os românticos, pois podem sempre existir picos de paixão. A propósito, este ano fiz bolachas em forma de coração.
Feliz Dia dos Namorados!

Ana Catarina Ferreira
(participação especial)

Bibliografia:
Zeki, S. (2007). The neurobiology of love. FEBS letters, 581(14), 2575-2579.
Gleitman, H., Fridlund, A. J., & Reisberg, D. (1981/2011). Psicologia (9.ª ed.) (D. R. Silva et al., Trads.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Fromm, E. (2002). A Arte de Amar. Cap.2: A Teoria do Amor, pp. 17-86. Lisboa: Pergaminho.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

[PREVENIcaNDO]: Quantos Lados Há?


Todos aqueles que trabalham com grupos, todos os que trabalham em contextos sociais desfavorecidos, todos os que trabalham com populações de risco já se confrontaram com a necessidade de se posicionarem. És dos nossos ou estás contra nós? Dás a cara ou passas despercebido? Intervir com grupos de risco coloca-nos numa posição estranha de nos identificarmos com eles. Como aprendi há uns largos anos atrás, as instituições que trabalham com populações segregadas, acabam de algum modo por ser encaradas como marginais, necessárias, talvez mesmo até nobres, mas regendo-se por regras necessariamente mais próximas da sua população do que da população em geral. Esse é o preço da proximidade e é um preço importante de se pagar em função do que é importante ser feito, numa sociedade em que o bem-estar colectivo é responsabilidade de todos.
Daí que pensar sobre o assunto, fazer pensar, é essencial no processo preventivo. Se vos dissesse que vos daria a possibilidade de descarregar um problema nas costas de alguém, vocês aceitariam? Se vos desse um autocolante e vos dissesse que esse autocolante era um problema e que vocês poderiam escolher alguém em quem o descarregar, aproveitariam? A dinâmica é simples. Todos os jogadores recebem um autocolante e por um período muito curto de tempo podem livrar-se do seu problema, desde que seja nas costas de alguém. E o que é que acontecesse? Alguns recusam-se a fazê-lo porque não querem sobrecarregar ninguém com o seu problema. Outros encaram a regra com entusiasmo e procuram activamente descarregar o seu problema, nos vizinhos, nas pessoas com quem têm mais à vontade, ou simplesmente em quem calhar. Por vezes no entusiasmo de descarregar colocam-se sem posições desfavoráveis e tornam-se alvo das descargas dos outros. Em consequência… uns acabam com mais problemas nas costas do que outros. Normalmente essas pessoas são aquelas que no momento indicado estavam no centro do grupo, acessíveis… Enquanto outras estavam na zona periférica do grupo, estrategicamente ou não, menos expostas… E a reflexão decorre com constatações e consciencializações que preparam os jogadores para uma nova rodada de problemas. Desta vez, aqueles que têm mais problemas nas costas estão mais limitados na sua movimentação. São mais lentos ou até mesmo estáticos, estão cegos ou impossibilitados de se defenderem. Esse é o peso dos problemas. Limitam-nos. O jogo prossegue porque há sempre novos problemas para descarregar. E com a aprendizagem anterior os jogadores entregam-se à dinâmica. E após nova descarga a reflexão regressa. Por vezes o centro do grupo esvazia-se porque se sabe que quem se põe a jeito apanha com mais problemas. Outras vezes os jogadores sobrecarregados recebem mais uns quantos problemas porque “assim como assim” eram quem estava mais à mão de semear. Outras vezes ainda alguns jogadores percebem que podem trocar problemas dando o seu em troca do outro. E a compreensão estabelece-se que os problemas, quando bem distribuídos não representam sobrecarga para ninguém. E que o medo irracional do mal que os outros nos podem fazer torna-nos jogadores ferozes que se protegem dos outros e se possível se livram do que os sobrecarrega.
E, finalmente, se jogássemos este jogo em grupo, cada um deles com os seus elementos frágeis, lentificados ou paralisados, cegos ou impossibilitados de se defenderem, o que é que aconteceria. Alguns grupos escolheriam estes elementos como alvo nas equipas adversárias. Outros protegeriam os seus elementos frágeis abdicando do ataque aos outros, outros ainda encontrariam estratégias para que todos pudessem ser parte activa quer no ataque quer na defesa. Mas nunca, mesmo nunca, vi duas equipas trocarem de problemas dando o seu em troca dos outros.
E quando pensamos sobre isto é inevitável pensar de que lado estamos? Do nosso, do deles ou do de todos? Do lado de dentro ou de fora? Na frente ou atrás? Acima dos outros, ao lado ou abaixo? Ou conseguimo-nos ver entre lados, equidistantes, preenchendo vazios, ligando partes?
Como nos posicionamos para ajudar? Ensinamos estratégias de defesa ou de ataque? Motivamos para novas batalhas? Acolhemos as descargas que resultam da revolta, da marginalização, do sentimento de injustiça? Ou ajudamos a crescer num mundo onde os problemas se descarregam mais do que se partilham?


Raúl Melo

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

[Grandes Nomes]: Sigmund Freud (1856-1939)

Sigmund Freud nasceu a 6 de maio de 1856 em Freiberg, na Morávia (actualmente Pribor, na República Checa). Quando Sigmund Freud tinha quatro anos de idade, ele e os seus pais mudaram-se para Viena, cidade onde permaneceu por quase 80 anos. Grande parte da sua teoria possuía base autobiográfica, resultante das experiências e recordações da própria infância.
Freud apresentava características como autoconfiança, ambição, o desejo de grandes realizações e o sonho de fama e glória. Ele disse ”um homem que foi sem dúvida alguma o preferido da mãe mantém durante a vida o sentimento de um conquistador e a confiança no êxito que muitas vezes induz à concretização do sucesso”.
Entrou na escola um ano antes do habitual e era considerado um aluno brilhante, formando-se com distinção aos 17 anos. Falava alemão e hebraico, estudou Latim, Grego, Francês e Inglês. Além disso, estudava sozinho Italiano e Espanhol. Exposto à teoria de Darwin, interessou-se pela visão científica do conhecimento, decidindo assim estudar medicina.
Ingressou em 1873 na University of Vienna. Tendo demorado oito anos para se formar. Especializou-se em biologia. Mudou para a fisiologia e realizou um trabalho sobre a espinha dorsal do peixe, passando seis anos debruçado sobre o microscópio no instituto fisiológico. Durante esses anos na universidade, Sigmund Freud realizou experiências com cocaína, que naquela época não era uma substância proibida. Ele próprio fez uso da droga tendo introduzido a substância na prática médica. Ficou entusiasmado com o seu efeito e disse que a droga amenizava a sua depressão e a indigestão crónica de que sofria. Carl Koller, um dos colegas médicos de Freud, depois de ouvir sem querer uma conversa em que ele falava da droga, conduziu a própria pesquisa e descobriu a possibilidade do uso da cocaína como anestésico para o olho humano, facilitando, assim, os procedimentos cirúrgicos para o tratamento dos distúrbios oculares.
Sigmund Freud queria continuar a pesquisa científica no entanto Ernst Brucke, o professor da escola de medicina e director do instituto fisiológico onde ele trabalhava, desencorajou-o por razões económicas. Sabendo que Brucke estava certo, decidiu realizar os exames de medicina e começar a atender pacientes particulares para melhorar as suas condições financeiras. Recebeu o título de doutor em medicina em 1881 e começou a trabalhar como neurologista.
No dia 15 de Outubro Sigmund Freud fez uma conferência sobre a histeria masculina na Sociedade dos Médicos. Em 1887, um mês depois do nascimento de sua filha Mathilde (Hollitscher), Sigmund Freud conheceu Wilhelm Fliess, brilhante médico judeu que fazia pesquisas sobre a fisiologia e a sexualidade.
Sigmund Freud começa a utilizar os meios de que dispunha, a electroterapia de W.H. Erb, a hipnose e a sugestão.
Freud distinguiu três níveis de consciência:
- Consciente;
- Sub-consciente;
- Inconsciente;
No entanto, o ponto nuclear da abordagem psicanalítica de Freud é a convicção da existência do inconsciente como um receptáculo de lembranças traumáticas reprimidas e um reservatório de impulsos que constituem fonte de ansiedade, por serem socialmente ou eticamente inaceitáveis para o indivíduo.
A perspectiva psicanalítica de Freud surgiu no início do século XX, dando especial importância às forças inconscientes que motivam o comportamento humano. Freud, baseado na sua experiência clínica, acreditava que a fonte das perturbações emocionais residia nas experiências traumáticas reprimidas nos primeiros anos de vida. Freud acreditava que a personalidade se forma nos primeiros anos de vida, quando as crianças lidam com os conflitos entre os impulsos biológicos inatos, ligados às pulsões, e as exigências da sociedade.
Considerou que estes conflitos ocorrem numa sequência de fases baseadas no desenvolvimento psicossexual, no qual a gratificação se desloca de uma zona do corpo para outra – da zona oral para a anal e depois para a zona genital. Em cada fase, o comportamento, que é a principal fonte de gratificação, muda – da alimentação para a eliminação e, eventualmente, para a actividade sexual.
Das cinco fases do desenvolvimento da personalidade, Freud considerou as três primeiras - relativas aos primeiros anos de vida – como sendo cruciais.
Freud propôs ainda três instâncias da personalidade: o id, o ego e o superego.
Freud estava especialmente interessado na dinâmica destas três partes da mente. Argumentou que essa relação é influenciada por factores ou energias inatas, que chamou de pulsões. Freud também acreditava que a líbido se desenvolvia nos indivíduos através de investimentos objectam, ou trocas com objectos. Argumentava que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objectos possa ser uma fonte de prazer. O desenvolvimento psicossexual ocorreria em etapas, de acordo com a área na qual a libido está mais concentrada: a etapa; a etapa anal; e a etapa fálica.
Freud morre em Londres em Setembro de 1939, deixando estes importantes contributos para a psicologia, sendo no entanto bastaste criticado por diversos outros autores, como por exemplo Karl Popper.


Margarida Rodrigues

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

[Comboio do Desenvolvimento]: I Encontro da Psicologia para Psicólogos

Hoje, vou continuar a desviar o percurso do nosso comboio do desenvolvimento psicológico, para recordar um outro acontecimento que a vida académica me ofereceu também no final do ano que passou.
Quero falar-vos do I Encontro do Psicologia Para Psicólogos, que teve lugar na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, dedicado ao tema “Pela Psicologia do Desenvolvimento: Criatividade e Arte”, e onde me deram o privilégio de participar. Penso que todos aqueles que lá estiveram, e foram bem mais do que se poderia esperar, concordarão que foi um sucesso!
Pela capacidade de iniciativa e organização da equipa responsável, pela escolha dos temas das várias comunicações, pelo encontro entre oradores seniors, dedicados à vida académica, e jovens psicólogos, que nos trouxeram a experiência viva de projectos de avaliação e intervenção para o desenvolvimento pessoal e social em que estão directamente envolvidos e até que já lideram.
Contudo, para mim, o sucesso deste acontecimento é particularmente importante, surpreendente e gratificante porque marca uma nova etapa da acção de um grupo de jovens adultos, que conheci ainda estudantes e que, exclusivamente com o seu trabalho, determinação e capacidade de autonomia, continuam a transformar para mais e melhor o que eles próprios já realizaram, indo sempre além do que, uns e outros, lhes fomos transmitindo e ensinando. Enfim, penso que este I Encontro promovido pelo Psicologia Para Psicólogos nos oferece um modelo de construção activa do próprio desenvolvimento psicológico, pessoal, académico e profissional, que desafia a nossa reflexão neste espaço que eles nos continuam a oferecer. Educação é o que resta depois de se ter esquecido tudo que se aprendeu na escola (A. Einstein), pois O saber que não vem da experiência não é realmente saber (L. Vygotski). Na perspectiva sócio-cultural de Vygotski e dos seus muitos seguidores actuais, a aprendizagem específica do homem, que o distingue de outras espécies animais, é sempre mediada pela relação com outros, mais competentes, que nos transmitem os conhecimentos e os instrumentos de acção que foram construídos ao longo de muitas gerações e que nos ajudam a ampliar o nosso próprio conhecimento e a regular a nossa própria acção sobre o mundo. Vejamos, por exemplo, uma criança que chega à escola ignorante das regras de cálculo numérico. Na escola, encontra a transmissão desse saber fundamental para a sua adaptação à nossa sociedade. Numa primeira fase, de aprendizagem socialmente mediada, a criança aprende as regras de cálculo, até já pode ser capaz de as reproduzir, mas só consegue utilizar esse saber para realizar uma conta qualquer, se alguém, mais competente, lhe for indicando, passo a passo, o que fazer e for avaliando se cumpriu ou não as instruções. Contudo, diz-nos Vygostski, essa aprendizagem, a educação, é uma condição necessária, mas não suficiente, para o desenvolvimento psicológico. Porquê? Porque o desenvolvimento implica um processo de internalização, de apropriação, de utilização autónoma, pelo próprio sujeito, das aprendizagens que lhe foram socialmente transmitidas e cuja utilização era socialmente regulada.
Vejamos, então, como a experiência de cálculo, gerido e regulado por outros, leva, pouco a pouco, a nossa criança a dispensar os seus tutores, fazer sozinha muitas contas e avaliar sozinha se essas contas estão certas ou erradas. Em síntese, para que o desenvolvimento da competência de cálculo numérico aconteça, a criança tem que “esquecer” a dependência dos seus tutores para gerir ela própria a sua acção, seleccionando os conhecimentos e os instrumentos necessários a cada situação e regulando, de forma autónoma, a utilização desse saber. Tal como aquela criança, também os jovens estudantes chegam à Universidade curiosos, e dependentes, do que a academia e os seus professores têm para lhes ensinar. Mas, este é apenas um tempo de aprendizagem e de experiência socialmente mediada que, cada estudante, terá sempre que adaptar, mudar, transformar, de forma autónoma, na sua própria experiência, num percurso pessoal e profissional que escolheu e que se determina a cumprir.    Este tem sido o percurso do Tiago Fonseca e do grupo de colegas que, em Dezembro de 2013, nos ofereceram este I Encontro do Psicologia Para Psicólogos. Espero que continuem….

Maria Stella Aguiar 

Referências Aguiar, M. S. (2007). Um olhar sobre o desenvolvimento do pensamento-consciência em Lev Vygotski. In P. Sargento dos Santos (Ed.), Temas candentes em Psicologia. Lisboa: Climepsi.             Valsiner, J. (1997). Constructing the personal through the cultural: redundant organization of psychological development. In E. Amsel & K. A. Renninger, Change and development. Issues of theory, method and application (pp. 27-42). New Jersey: Erlbaum.  Vygotski, L. S. (1996). Aprendizagem e desenvolvimento. Revista de Educação, Vol. I, pp. 137-144.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

10 Anos do Facebook


Hoje o facebook faz 10 anos.
Coisas boas, coisas más, os estudos multiplicam-se e cada vez mais, a psicologia identifica vantagens da sua utilização e, por outro lado, de forma muito marcada, desvantagens claras do seu abuso.
A vida diária passa agora, em parte, pelo facebook, seja a agenda, o calendário de aniversários ou mesmo o diário. Mas se estas são algumas questões mais banais, que se não forem feitas em papel, têm o seu propósito feito online, algumas existem que não serão, assim, tão adaptativas.
Comunicação.
Esta, que deixou de ser pessoal, ocorre no facebook e é a forma mais usual de comunicação e de relacionamento entre as pessoas. A definição de “inter-pessoal”, que abarca a comunicação entre duas ou mais pessoas, fica limitada por este tipo de comunicação que não promove a regulação emocional e a comunicação adequada que os seres humanos devem saber realizar.
Será, certamente, ao longo desta década que agora entra, um tema central no que diz respeito à psicologia da criança.
No entanto, e apesar de tudo, parabéns facebook.


Tiago A. G. Fonseca