sexta-feira, 28 de março de 2014

[Auto-cuidado]: Estar triste ou contente.


Estar triste ou contente, uma questão de foco?

Num período em que cada vez mais as pessoas se focam nas coisas más, nas notícias desanimadoras que recebemos na rua ou nos jornais, no que ainda falta fazer, em todos os sonhos que queriam alcançar e no facto de não o conseguir, proponho uma reflexão.

O que é diferente em nós quando estamos tristes ou contentes? Peço-lhe que pense um pouco nas diferenças que encontra nas situações que se lembra da sua vida. Penso ser um pouco comum que quando estamos tristes achamos que não somos capazes de fazer algo diferente, não temos esperança em que as coisas melhorem, não temos vontade de falar com as pessoas, nem sabemos como o fazer, não pensamos de uma forma desafiadora em sonhos. Quando estamos contentes tudo parece mais fácil, as pessoas falam connosco sem que tenhamos de fazer algo para que isso aconteça, as conversas acontecem de forma espontânea, parece que vemos sorrisos à nossa volta e temos vontade de transformar as caras tristes.
Porque não pensar em transformar a também a nossa cara triste? Não lhe peço para fingir que está tudo bem, para entrar num mundo imaginário em que só acontecem coisas boas. Peço-lhe sim para dar atenção também às coisas boas que lhe acontecem, para as equilibrar com as coisas menos boas, para ter um papel activo no seu próprio bem-estar. É como se tivéssemos uma balança dentro de nós, onde precisamos de colocar peso num dos pratos para se equilibrar e sentirmo-nos melhor. Se respeitarmos o que estamos a sentir e nos acarinharmos quando estamos tristes, podemos ganhar maior noção do que precisamos e movimentar recursos para satisfazer aquilo que precisamos nesse momento. O que precisa neste momento? O que acalmaria aquilo que está a sentir? O que pode fazer por si? Que prenda pode dar a si próprio/a?
Caminhos diferentes podem levar a destinos diferentes, só não levam se não tentarmos. E se não tentarmos, chegaremos ao mesmo destino a que temos sempre chegado, um destino que estamos cansados de conhecer, e que não nos traz novidade. Incluir novidade na sua vida pode ser uma forma de sair da rotina monótona e triste em que tem estado, pode ser o combustível que precisa para mudar um dia de cada vez, para sair de casa com mais força, para responder melhor quando alguém fala consigo.
Desafie-se a si próprio e às velhas formas de pensar. Será mesmo que nunca teve conquistas? Será mesmo que ninguém gosta de si? Tem assim tanta certeza de que as coisas não poderão ser diferentes? Quais serão as consequências de pensar de uma forma derrotista? Vamos fazer diferente amanhã?

Ana Sousa

quinta-feira, 27 de março de 2014

Nova Autora: Andreia Rosa!


O Psicologia Para Psicólogos dá as boas-vindas à nossa nova autora, Andreia Rosa!

Andreia Rosa, é mestre em Psicologia dos Recursos Humanos, do Trabalho e das Organizações pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.
Actualmente desempenha o cargo de consultora na Egor Formação, tendo já trabalhado como consultora na TMI Portugal e na Consulting House.
A Andreia foi, também, recentemente, oradora convidada da actividade Eu e o Mercado de Trabalho.

Psicologia Para Psicólogos

segunda-feira, 24 de março de 2014

Evento: Eu no Mercado de Trabalho, dia 25 de Março, Sala 11


Novas Autoras!


É com muito prazer que o Psicologia Para Psicólogos dá as boas vindas a mais 2 autoras!

Marta Marchante, Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Integrativa, pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. É atualmente Técnica Superior no Gabinete de Estudos e Observatório de Empregabilidade da Ordem dos Psicólogos Portugueses e coordenadora dos projetos Ser a Brincar e Frenesim.

Ana Sousa, concluiu o Mestrado Integrado em 2009 na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, na área Psicologia Clínica e da Saúde (Pré-especialização em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental e Integrativa). É formadora certificada e tem desenvolvido trabalho de formação e intervenção em contexto comunitário, nomeadamente ao nível da capacitação de populações desfavorecidas e do trabalho clínico e formativo com pessoas em situação de desemprego. Actualmente encontra-se a desenvolver trabalho psicoterapêutico com adultos e grupos em consultório privado.

Obrigado pela vossa vontade de colaborar!

Psicologia Para Psicólogos

domingo, 23 de março de 2014

Síndrome de Asperger


Síndrome de Asperger.

Encontrei este pequeno filme no youtube que pode ajudar a esclarecer alguns pontos.

No entanto, acrescentava um que, apesar de não ser dito directamente, a situação relatada no filme mostra. O personagem do filme não fala directamente com a pessoa a quem ele quer entregar esta mensagem. No entanto, arranja forma de o fazer. Isto, pois as relações interpessoais e todo o contacto humano são também dificultados por este síndrome.
 
 
Numa próxima publicação, mais informações sobre o Síndrome de Asperger.

Tiago A. G. Fonseca

domingo, 16 de março de 2014

A Sociedade Evolui...


A sociedade evolui no sentido da adaptação do geral.
Pode nem sempre o perceber, ou, principalmente, pode nem sempre ser percebida dessa forma. Mas o que é certo é que existe sempre, em todas as gerações, homens e mulheres que se dedicam a avançar com o que é conhecido, promovendo mudança e desenvolvimento pessoal e humano através do dia-a-dia.
Basta que se alterem as leis que regem os Homens, as formas de uso dos materiais que toldam e moldam o quotidiano, a psicologia do pensamento que nos torna pessoas deste ano numa determinada comunidade e sociedade.
São pequenas ou grandes mudanças, inovações, que nos trazem ao pensamento diferenças de funcionamento que irão toldar a forma como pensamos e sentimos as coisas.
A forma como nos preocupamos com os outros, como emocionamos o que os outros ou nós próprios vivemos, a forma como exprimimos o que sentimos e pensamos, e a forma como vivemos a sociedade depende de um todo, poucas vezes percebido como tal. Mas se não fosse a sociedade, metade das nossas aprendizagens directas, sem o percebermos, não eram como as conhecemos. Eram diferentes. E cada uma de nós, era diferente, e actuava e agia de forma diferente.
É importante perceber que cada comunidade, cada sociedade, é um conjunto de pessoas que partilham objectivos, ideias, rotinas, mas que, apesar de tudo, são diferentes entre si, e todas têm virtudes e defeitos, problemas e soluções.
Sozinhos valemos. Mas juntos, valemos muito mais.

Tiago A. G. Fonseca

quarta-feira, 12 de março de 2014

[Comboio do Desenvolvimento] Fases, etapas, níveis, estádios...


Fases, etapas, níveis, estádios… do Desenvolvimento Psicológico

No ano que passou, o nosso comboio - lembram-se dele? – foi-nos conduzindo a algumas dimensões relativamente consensuais do desenvolvimento psicológico,  enquanto experiência de si e do mundo que vamos activamente construindo ao longo do tempo de vida e não simplesmente porque se vai acumulando e escoando esse tempo que vivemos. Vimos também como J. Piaget conversava com as crianças e como pode mudar, no tempo, o pensamento e/ou conhecimento, por exemplo, sobre a idade das pessoas.
Mas, o que serão então essas mudanças, que Piaget, Freud, Gesell, Wallon, Erikson, entre outros, designaram estádios, níveis, períodos, fases…do desenvolvimento psicológico? Dito de outro modo, o que distingue, de facto, as mudanças que interessam os psicólogos do desenvolvimento?

A observação da conduta humana (e também dos outros animais) mostra como ela é intrinsecamente mutável. Mudam os nossos movimentos, as expressões faciais e a postura corporal. Mudam as nossas aprendizagens, os conhecimentos e pensamentos. Mudam as motivações e emoções, os afectos e sentimentos. Muda a linguagem, a forma de comunicar e as relações que construímos com uns e com outros… Enfim, o que designamos comportamento é, de facto, um continuum de acções de interacção, uma sucessão de respostas a estímulos e contextos que vamos encontrando e que vão também mudando, é tudo o que experimentamos e/ou fazemos, momento a momento, para nos adaptarmos ao mundo.
Porém, há muito que os homens se aperceberam que não podiam descrever e compreender o comportamento humano (e animal) como um todo. Porque a nossa capacidade teórica e metodológica é limitada e precisamos de encontrar critérios que nos permitam dividir esse fluxo de actividade e ir, pouco a pouco, analisando e interpretando só alguns dos seus componentes.
A consulta de qualquer manual de Psicologia, a organização curricular dos cursos de Psicologia ou mesmo as especialidades de formação dos psicólogos mostram, por exemplo, a divisão do comportamento em diferentes domínios, diferentes perspectivas teóricas ou diferentes formas de organização da acção. Porém, a conduta que designamos cognitiva é, de facto, indissociável daquela que designamos perceptiva, motora, emocional ou social. A relação de uma resposta às suas consequências é, de facto, indissociável da relação dessa mesma resposta aos estímulos que a induziram, ou às condições sociais ou emocionais de quem a produz, ou a muitos outros motivos que vão despertando o interesse de diferentes investigadores, em diferentes momentos da história da nossa disciplina.

Enfim, é a curiosidade e a vontade de estudar do comportamento que introduz divisões artificiais numa actividade que é sempre mutável, mas indissociável, interligada, e qualquer critério de compreensão científica desse continuun de mudança comportamental é sempre, e necessariamente, reducionista, limitativo.
Ora, as mudanças que interessam os psicólogos do desenvolvimento parecem superar as limitações inerentes à própria investigação científica e legitimar uma divisão natural, realista e consensual, de diferentes períodos, etapas, níveis ou estádios da ontogénese do comportamento humano. Porquê? 
Porque a simples observação do crescimento e maturação física mostra a evolução do bebé, á criança, ao adolescente, ao adulto e ao idoso, oferecendo assim uma sucessão objectiva de mudanças, cumulativas e qualitativas, que legitimam a divisão do ciclo de vida do organismo em diferentes idades, fases, períodos, etapas comuns a todas as pessoas.

Porque as mudanças fisiológicas, que vão marcando o ciclo de vida do organismo, estão aparentemente associadas à emergência de mudanças do comportamento, sucessivas, qualitativas e cumulativas, que são também relativamente universais ou comuns à maioria das pessoas, o que poderá também legitimar uma divisão natural, realista e consensual, do ciclo de vida das pessoas em diferentes fases, períodos, etapas, níveis ou estádios do desenvolvimento psicológico.  
E porque, desde há muito tempo, a observação dessa sucessão de mudanças induziu práticas educativas, sociais e culturais diversas e relativas a cada uma dessas fases, períodos, etapas, níveis ou estádios de crescimento físico e desenvolvimento psicológico.
Mas, será que a delimitação destas fases, períodos, etapas, níveis ou estádios do desenvolvimento psicológico tem sido, de facto, consensual e comum à maioria das pessoas, das sociedades e até dos investigadores da psicologia do desenvolvimento?
Por hoje, deixo os meus leitores, e particularmente os psicólogos, reflectirem sobre esta questão que parece tão simples, mas que continua, ainda hoje, a alimentar o debate científico na nossa disciplina.

Maria Stella Aguiar

segunda-feira, 10 de março de 2014

Da Psicologia: Rótulos, Estereótipos e Esquemas


Em termos sociais, os rótulos são as etiquetas usadas para definir alguém ou um grupo, algo ou um conjunto. Porque ocorre? Por associação directa à sua utilização anterior.
Assim, cada vez que um rótulo é utilizado, o sentimento, pensamento e comportamento associado ao que é rotulado, ocorre de forma mais célere, sendo mais fácil, para quem rotula, agir.

O que significa isto?

Um rótulo é um estereótipo. Uma ferramenta cognitiva que diminui as ligações psicológicas para sentir, pensar e agir, permitindo uma actuação com menos custos. No entanto, este funcionamento, assente em esquemas, pode ser funcional ou não funcional.
Quando este esquema assenta em preconceitos, a reação gerada pelo funcionamento esquemático daquela derivação nem sempre é a mais benéfica para a conclusão desejada à nossa interpretação. A situação em causa é interpretada de forma enviesada, e como o sentir, pensar e agir é célere e com baixos custos e recursos cognitivos, não é discutido e debatido psicologicamente o esquema a utilizar. É, assim, utilizado o esquema mais acessível, o do estereótipo em causa, e a acção é directa, sem passar por um filtro de controlo.
Se na maioria das vezes os estereótipos e esquemas são ferramentas essenciais da acção Humana, noutras vezes são situações de conclusão errónea para o ser Humano e, por isso, não adaptativas.
Mas não se enganem. É preciso querer que a adaptação ocorra. Se o erro for de bom grado para o próprio, por muito que seja perceptível a incorrecção do sentimento, pensamento ou comportamento, ele será mantido.
Mudar custa, mas faz bem.

Tiago A. G. Fonseca

sexta-feira, 7 de março de 2014

[Mudança]: Isaac Newton era Agricultor


Isaac Newton era agricultor
- Como pode surgir o foco na criação de projectos sociais? -

“Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil. – Deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor. “
S.Josemaria Escrivá Caminho, n.1
Temos também em nós a natural mutilação de ideias, também somos nós os comedores de rasto. É aceite pela sobrevivência e pela luta contra o tempo-urgente: precisamos do chão de agora, do número e da data, do terreno fértil e da festa de inauguração.
Na concomitância, existe a espera, a criação, o encontro e o acaso, que são vizinhos e que às vezes dão-se mal.

Escuto-me.

As partículas de luz esperaram pelo acaso; apareceu o significado depois do encontro. Analogamente falo das ideias e da grande responsabilidade a que nos sujeitamos: sermos o motor que escolhe o agente, o objecto, a acção e a razão.
Tal como a luz, não se cria autoritariamente nenhuma lei, nenhuma ligação, nenhuma mudança. Colabora-se, com o encanto da atenção e da disponibilidade.
Naturalmente, se quisermos ser preconizadores de ideias, podemos pensar neste caminho: as pessoas procuram o encanto das raízes, do ser-aqui. A vivência de ser-aqui e não de ser-em-qualquer-sítio, do seria-igual-em-qualquer-sítio ou da vigência de se ser. As pessoas procuram através da sua natureza exploradora e existencial a forma de conhecer a história e a cultura, de se conhecerem e de se desenvolverem com a responsabilidade desse conhecimento. Reconhecerem a responsabilidade e a ideia. Respeitarem a alma, que só pode funcionar num único mundo de uma forma única, a alma como nuvem irrepetível e irreparável. A alma de estar, de ser, de crescer e de criar, que existe com alguém para este sítio e para este momento, como um júbilo do cosmos.
Por isso, que a questão do foco não nos atemorize. Onde está o foco? Treme a ciência, a investigação e os relatórios de projecto. Assustar-me-ia se perdesse eu um dia num jardim o motor que liga as ideias e as transforma numa e depois noutra.
Tudo o que já conhecemos e que respeito, porque foi, acredito, encontrado e criado para existir também - os prazos e a definição – dão-nos o prazer do movimento ao calendário; e esse prazer pode depois ser vazio, onde ao conseguir respeitar o número acaba depois o ventre do tempo. Para mim são essas as metástases da criação sem alma, sem vida e sem história.
Se a sobrevivência pede a definição, a definição também pede as raízes, a terra segura, quente e confortável, o sentimento de ter sido criada para ali e não para outro sítio. Chamo-lhe identidade.
Chamo-lhe conhecer de dentro para fora e repito a semântica: a história, a cultura, a primeira arte, as raízes, o encanto do bairro, o brilho do chão, as danças de anos, os sabores que se lêem, os instrumentos que se estudam, o tempo que não é dia nem é noite.
Porque acredito nas emoções e no compromisso com a humanidade, acredito também que a economia, a matemática e as leis da física são uma forma de sensibilidade. A economia avança também através da atitude emocional, de um trabalho reflexivo enérgico e sensível.
Também Newton estudou filosofia e teologia e depois viu e sentiu a maçã; pensou sobre a maçã; comeu a maçã. Também ele estava atento aos estímulos, à natureza, ao redor, ao redor de dentro. E teve ele a oportunidade para questionar mais e ficar encantado com isso, atento e disponível para o que o distanciava das leis.
Acredito, eu, que optar pelo poder de escolher, de limitar, de criar apenas no que conhecemos e para o que conhecemos pode funcionar se vivermos confortáveis com a hipótese escolhida. Mas também podemos finalmente ver coragem e ligar estímulos que viajam connosco para outra língua e para outros símbolos. O significado nasce e viaja e somos nós o seu veículo; e somos nós parte do motor.
Não posso ser mais objectiva, quando quisermos falar de foco. O foco é o momento certo e esse sabemos que existe, sabemos que o conhecemos e sabemos que é alcançado também através de encontros pela metodologia de contacto e de descoberta humana que se chama Intuição.
Quando um homem cria um objectivo e escolhe um foco, obriga-se a ser magnânimo. E pode ser. Mas as pequenas coisas estão neste momento a perder os olhos que as vêem e que se renovam sempre maiores quando trabalhamos com pessoas.
Aqui, quando acordamos, percebemos que foi criado o novo verbo.

Ana Rita Caldeira da Silva

terça-feira, 4 de março de 2014

O Contacto Humano


Estive sem acesso ao meu computador durante o fim-de-semana.
“Férias” pensariam alguns. “Algum descanso”, deveria eu pensar.
No entanto, não foram dias fáceis.
É extraordinária a diferença entre simples coisas do dia-a-dia. A dificuldade que é trabalhar, jogar, obter lazer por ver séries ou jogar algo.
Mais extraordinário quando as dificuldades seguintes ocorrem ao nível da comunicação, nossa com o mundo, do mundo connosco, da nossa obtenção de informação e consequente actualização nossa do que se passa no país e no mundo.

As relações interpessoais evoluíram, claramente, para passarem pela internet. É algo assustador. Não deixei de falar. Não estive isolado. Mas o sentimento que de algo faltou, está lá e bem presente.
Resta-me nunca esquecer que as relações humanas são feitas de contacto, presencial e vocal, de toque e experiência, onde duas pessoas devem interagir. Mais do que virtualmente, humanamente e presencialmente. A internet facilita imenso, sem dúvida, e sem ela, tendo em conta como evoluímos, a nossa vida seria muito, mas muito diferente. Tanto que deixo um desafio a qualquer um. Querem perceber como evoluímos dependentes da tecnologia? Desliguem, por 2 dias, o computador, a televisão e o telemóvel. Vivam. Aproveitem para lembrar e nunca esquecer que o contacto humano é que nos faz evoluir.

Tiago A. G. Fonseca